Uma das etapas mais importantes de uma obra é a definição do revestimento para paredes internas. Além da função estética, as coberturas usadas nessa fase têm papéis diferentes em relação à proteção da estrutura, facilidade de limpeza e até mesmo aceitabilidade de novas reformas.

A escolha do revestimento certo pode transformar completamente um ambiente, tornando-o mais acolhedor, sofisticado ou moderno, de acordo com as preferências e necessidades de cada pessoa. Por isso, é importante estar bem-informado para fazer a melhor escolha.

Fique conosco até o fim deste texto para saber tudo sobre o revestimento para paredes internas e faça a melhor escolha.

Quais são os principais tipos de revestimento para paredes internas?

Separamos uma lista com os principais materiais para você começar o seu projeto de reforma ou construção. Confira!

Pintura

Esse é o revestimento para paredes internas mais comum e simples de aplicar, sendo utilizado em praticamente todo tipo de projeto. Ela pode ser utilizada para criar espaços mais discretos ou aconchegantes, mas também para transmitir sensações específicas por meio da psicologia das cores.

Suas vantagens incluem a possibilidade de personalização, facilidade de uso e economia. Por outro lado, por ser mais frágil, pode exigir retoques frequentes e normalmente é necessário repintar a parede inteira para não sofrer com diferenças de tonalidades, o que pode aumentar um pouco o custo da reforma.

Papel de parede

Um dos melhores tipos de revestimento quando o assunto é personalização, com uma grande quantidade de estampas, modelos e cores para acomodar os diferentes estilos e necessidades do projeto, o papel de parede é ótimo para quem gosta de trocar a decoração com frequência, pois é fácil de aplicar e remover.

Entretanto, sua principal desvantagem é a fragilidade, principalmente em áreas com umidade ou grande circulação de pessoas, já que pode estragar com muito mais facilidade. Ainda que haja a aplicação de impermeabilizantes, as folhas podem rasgar facilmente.

Cerâmica

Disponível em diversas cores e texturas, a cerâmica é prática para áreas que exigem limpeza frequente. Seu toque frio e o processo de instalação mais trabalhoso, que requer mão de obra especializada, podem ser considerados desvantagens, especialmente para quem busca um revestimento que seja, ao mesmo tempo, prático e confortável ao toque.

O porcelanato é uma alternativa mais interessante, principalmente porque tem mais resistência e possibilita a instalação de peças maiores. Porém, ele é mais caro e a mão de obra tende a exigir mais cuidado para evitar perdas significativas.

Pedra natural

A pedra natural é sinônimo de sofisticação e durabilidade. Utilizada em projetos que buscam um toque de luxo e naturalidade, a pedra agrega valor ao imóvel e oferece uma aparência que varia conforme o tipo de material escolhido.

Apesar de sua durabilidade extrema, o alto custo e a necessidade de manutenção periódica para preservar sua beleza podem ser desafios para alguns projetos, principalmente para aqueles com orçamento mais restrito.

Gesso

O gesso é excelente para criar superfícies lisas e uniformes, podendo ser moldado em diferentes formas e padrões decorativos. Contudo, ele não é resistente à umidade e pode requerer manutenção para evitar rachaduras e outros danos ao longo do tempo, o que o torna menos ideal para ambientes úmidos ou sujeitos a variações de temperatura.

Outra questão é a manutenção por causa da facilidade em que o gesso absorve sujidades. Mantê-lo limpo e com o visual original é uma tarefa bem complexa e que exige dedicação contínua, não sendo muito adequado para espaços com crianças ou animais.

Revestimento flexível

Por último, temos a alternativa que combina os pontos positivos das anteriores, com muita durabilidade, facilidade de instalação, alta capacidade de personalização e pouca necessidade de manutenção. Além disso, o revestimento flexível pode ser usado em praticamente qualquer ambiente, contribuindo para o desenvolvimento de um projeto único.

Devido a essa facilidade, o revestimento flexível também permite que as obras de instalação aconteçam em questão de horas ou dias, em vez de demorar as semanas que outros tipos de aplicações exigem. Isso se reflete em um custo menor com mão de obra e a possibilidade de alterações mais frequentes, conforme as novas necessidades do ambiente.

Como escolher um revestimento para paredes internas?

Desde considerar o estilo de decoração até avaliar o orçamento e a durabilidade, diversos fatores influenciam essa decisão. Preparamos algumas dicas que podem ser úteis nessa escolha.

Considere o estilo de decoração

Antes de escolher um revestimento, é importante definir o estilo de decoração que você deseja para o ambiente. Se o objetivo é criar um espaço moderno e minimalista, revestimentos como pintura em tons neutros ou revestimento flexível em texturas suaves podem ser ideais.

Para um ambiente mais rústico ou sofisticado, opções como pedra natural ou cerâmica em tons terrosos podem adicionar a textura e o caráter desejados. De qualquer forma, o revestimento deve complementar os móveis, acessórios e a paleta de cores do ambiente, criando uma harmonia visual.

Pense na rotina de manutenção

A manutenção do revestimento também deve ser levada em conta. Lembre-se de que materiais como cerâmica e revestimento flexível exigem pouca manutenção, sendo fáceis de limpar e resistentes ao desgaste.

Já opções como pintura ou gesso podem necessitar de retoques periódicos para manter a aparência original, principalmente em áreas de grande uso. Escolher um revestimento que seja fácil de manter é importante para garantir que o ambiente permaneça bonito e funcional ao longo do tempo, sem demandar esforços excessivos.

Verifique a compatibilidade com o ambiente

Em regiões úmidas, como banheiros e cozinhas, é importante escolher materiais resistentes à umidade, que não sofrem danos com a exposição à água,  como revestimento flexível.

No caso de áreas de baixa circulação, como quartos ou salas de estar, é possível optar por revestimentos mais delicados, como papel de parede ou gesso, que acrescentam personalidade ao espaço sem a preocupação com o desgaste prematuro.

Sendo assim, fica claro que escolher o revestimento para paredes internas depende de uma série de fatores que você precisa definir antes de elaborar o seu projeto. Como eles têm um papel fundamental nos ambientes, é importante considerar as necessidades estéticas e funcionais de cada modelo.Em todos os casos, o revestimento flexível é uma escolha acertada. Mas, se você ainda tem dúvidas, confira o nosso texto sobre em quais ambientes você pode utilizá-lo.